Comigo-ninguém-pode
Nome Científico: Dieffenbachia amoena
Nomes Populares: Comigo-ninguém-pode, Difembáquia
Família: Araceae
Categoria: Folhagens
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América Central
Altura: 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
Rodeada de superstições, a comigo-ninguém-pode, é
indicada para quem quer afastar o mau-olhado. Diz-se que absorve as energias
negativas das pessoas mal intencionadas. Sua folhagem muito ornamental é
composta de folhas grandes e brilhantes, com manchas rajadas de branco ou
amarelo. Atualmente há diversas novas variedades, com padrões diferentes, sendo
desenvolvidas para o mercado consumidor. Se bem adaptada, produz flores
discretas e no verão.
Ficam muito bem em vasos em ambientes internos ou
em bordaduras e maciços, protegidas por muros e árvores. Deve-se atentar para
crianças pequenas e animais domésticos pois é uma planta bastante tóxica. Multiplica-se
por estaquia.
Léia
rubra
Nome Científico: Leea rubra
Sinonímia: Leea coccinea, Leea polyphylla,
Leea brunoninan, Leea linearifolia
Nomes Populares: Léia-rubra, Léia-vermelha
Família: Vitaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,Cercas Vivas, Folhagens
Clima: Equatorial, Tropical
Origem: Ásia, Birmânia, Índia, Malásia
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sombra
Ciclo de Vida: Perene
A léia-rubra é uma planta arbustiva, de textura
semi-lenhosa e folhagem bronzeada muito decorativa. Seu porte é médio, podendo
alcançar 2,5 metros de altura e 1,5 metros de diâmetro. A ramagem é roxa,
ramificada e esparsa, dando um charmoso aspecto informal ao arbusto. A
léia-rubra é uma planta bastante interessante para colorir locais
semi-sombreados, como renques junto a muros, ou sob a copa das árvores.
Isolada, presta-se como uma excelente folhagem, em vasos, adornando ambientes
internos bem iluminados, assim como varandas e sacadas protegidas dos ventos
fortes. Pode ser cultivada na sombra, mas torna-se mais suscetível a doenças e
pragas. Multiplica-se por sementes, divisão de touceiras e estaquia dos ramos.
Murta
de cheiro
Nome Científico: Murraya paniculata
Nomes Populares: Murta-de-cheiro, Dama-da-noite,
Jasmim-laranja, Murta, Murta-da-índia, Murta-dos-jardins
Família: Rutaceae
Categoria: Arbustos, Árvores, Árvores Ornamentais, Cercas Vivas
Clima: Continental, Mediterrâneo, Subtropical,Tropical
Origem: Ásia, Índia, Malásia
Altura: 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A murta-de-cheiro é sensível a cochonilhas,
pulgões, nematódios, mosca-branca e clorose férrica. Além disso é hospedeira do
psilídeo Diaphorina citri, transmissor do Greening dos
Citros (doença causada pela bactéria Candidatus Liberibacter americanus).
Esta doença causa sérios prejuízos econômicos à citricultura, motivo que levou algumas
cidades a realizarem programas de erradicação da murta-de-cheiro do paisagismo
urbano e rural. Devido a facilidade de propagação pode tornar-se invasiva.
Podas de formação e desfolhamento na primavera
estimulam a renovação da folhagem e adensamento da planta. Aprecia o clima
tropical, subtropical e mediterrâneo, tolerando o frio moderado, sem no entanto
tolerar geadas fortes. Adubações semestrais e suplementação com quelatos de
ferro ajudam a prevenir a clorose férrica e fortificam a planta. Multiplica-se
por sementes e por estaquia dos ramos semi-lenhosos.
Pleomele
Nome Científico: Dracaena reflexa
Nomes Populares: Pleomele, Dracena-malaia, Pau-d'água
Família: Ruscaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,Cercas Vivas
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: África, Ilhas Mascarenhas,Madagascar
Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A pleomele é uma planta tropical muito vistosa e de
crescimento moderado. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em
renques. Elas são rústicas e quando podadas corretamente podem formar ótimas
cercas vivas. Envasadas, elas podem ser utilizadas em ambientes internos, onde
são muito apreciadas na decoração por sua beleza e tolerância às condições de
baixa luminosidade. No entanto, esta tolerância deve ser sempre testada e é
sabido que as pleomeles não variegadas são um pouco mais resistentes que as
formas variegadas. Na dúvida o crescimento da planta deve ser monitorado, pois
caso ela comece a perder as folhas e estiolar (crescer muito rápido em altura)
é sinal de que está faltando luz.
A pleomele é uma das plantas recomendadas para
purificação do ar em interiores, de acordo com a Plants for Clean Air
Council (PCAC), organização que resultou de um projeto de pesquisa
originalmente conduzido pela NASA em conjunto com a Associação de Empreiteiros
de Paisagismos dos Estados Unidos. A pleomele é considerada eficiente na
remoção de compostos tóxicos do ar como formaldeído, benzeno, tolueno, xileno e
tricloroetileno.
A pleomele é tipicamente tropical, apreciando o
calor e a umidade. Apesar de crescerem sob sol pleno em regiões subtropicais,
elas preferem condições de luz filtrada ou meia-sombra, principalmente quando
cultivadas em regiões mais quentes e ensolaradas. Ela deve ser fertilizada
quinzenalmente durante a primavera e verão. É sensível ao frio intenso, a
geadas e a salinidade de regiões litorâneas; e tolerante a curtos períodos de
estiagem. Quando mudada bruscamente de ambiente, ela pode se ressentir,
perdendo parte das folhas. Multiplica-se facilmente por estaquia de ramos
lenhosos, semi-lenhosos e ponteiros.
Cróton
Nome Científico: Codiaeum variegatum
Nomes Populares: Cróton, Folha-imperial, Louro-variegado
Família: Euphorbiaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia
Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O cróton é uma planta arbustiva de folhagem muito
exuberante. Ele apresenta caule de textura semi-lenhosa a lenhosa e seiva
leitosa tóxica.
As manchas coloridas podem ser simplesmente
pintalgadas, ou cobrirem as bordas, o centro e as nervuras das folhas. O porte
do cróton pode alcançar 2-3 metros de altura. As flores têm pouca importância
ornamental.
Os crótons se prestam para utilização como planta
isolada, ganhando grande destaque, ou na forma de cercas-vivas, que devem ter
um aspecto natural, sem podas geométricas. Em composições com outras plantas
também é excelente devido ao belo contraste que sua folhagem proporciona. Pode
ser cultivada em interiores, desde que receba muita luz e umidade, não se
adaptando ao ar-condicionado.
Devem ser cultivados sob sol pleno ou
sombra-parcial em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com
regas regulares. Tipicamente tropical, o cróton não é tolerante ao frio e às
geadas. Multiplica-se por estaquia e alporquia. Utilize sempre luvas para
manipular esta planta, pois sua seiva pode provocar irritações na pele.
Lírio-da-paz
Nome Científico: Spathiphyllum wallisii
Nomes Populares: Lírio-da-paz, Bandeira-branca, Espatifilo
Família: Araceae
Categoria: Flores Perenes, Forrações à Meia Sombra
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Colômbia, Venezuela
Altura: 0.4 a 0.6 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
Deve ser cultivada sempre à meia sombra, em
substrato rico em matéria orgânica, com boa drenagem. Adubações anuais e regas
frequentes garantem o visual do lírio-da-paz. Não tolera o frio. Multiplica-se
por divisão das touceiras.
Planta tóxica.
Ráfis
Nome Científico: Rhapis excelsa
Nomes Populares: Palmeira-rápis, Jupati, Palmeira-dama,
Palmeira-ráfia, Ráfis, Rápis
Família: Arecaceae
Categoria: Arbustos, Cercas Vivas, Palmeiras
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, China
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
A palmeira-rápis aprecia a umidade, mas não tolera
o encharcamento. Regas regulares em substratos muito bem drenados são ideais
para o seu cultivo em climas quentes. Leves adubações anuais são o suficiente
para plantas cultivadas em ambientes internos. Não tolera geadas, ambientes
muito secos ou com ar condicionado por tempo prolongado. Aprecia o clima ameno.
Multiplica-se por sementes e divisão das touceiras.
Chifre-de-veado
Nome Científico: Platycerium bifurcatum
Nomes Populares: Chifre-de-veado, Samambaia-chifre-de-veado
Família: Polypodiaceae
Categoria: Folhagens
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical,Tropical
Origem: Austrália, Ilhas da Sonda, Nova Caledônia, Nova Guiné, Oceania
Altura: 0.4 a 0.6 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
O chifre-de-veado é uma planta epífita, da família
das samambaias, com dois tipos distintos de folhas:
- Folhas da base: Folhas arredondadas
que nascem verdes mas que com o tempo tornam-se amarronzadas, de fina
espessura e que se aderem ao substrato.
- Folhas normais: Folhas mais espessas e
firmes, ficam muito grandes e se bifurcam como os chifres dos veados.
Planta muito ornamental, deve ser cultivada em
substratos para epífitas, à meia-sombra e com muita umidade. Bastante rústica e
tolerante ao frio. No paisagismo presta-se para uso isolado ou em composição
com outras epífitas, em muros ou árvores. Deve ser plantada preferencialmente
na vertical. Multiplica-se pela separação das mudas que se formam próximo à
planta mãe.
Orquídea-bambu
Nome Científico: Arundina graminifolia
Nomes Populares: Orquídea-bambu, Arundina
Família: Orchidaceae
Categoria: Flores Perenes, Orquídeas
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, Birmânia
Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Orquídea terrestre bastante rústica, a arundina,
como também é chamada, se encaixa perfeitamente no estilo dos jardins tropicais
e contemporâneos. Apresenta caule juncoso, formando grandes massas que crescem
até uma altura de 2 m.
A orquídea-bambu pode ser utilizada como bordadura,
renques, ou isolada no jardim, assim como em vasos e jardineiras, sozinha ou
compondo com outras plantas.
Floresce mais intensamente em regiões de clima tropical
e equatorial. Não tolera geadas. Multiplica-se pela divisão das touceiras ou
por estacas-ponteiro obtidas das brotações laterais das hastes.
Bromélia-imperial
Nome Científico: Alcantarea imperialis
Nomes Populares: Bromélia-imperial, Bromélia-gigante
Família: Bromeliaceae
Categoria: Bromélias
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 0.9 a 1.2 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
De crescimento moderado, ela pode levar 10 anos
para atingir o porte adulto e florescer. Sua inflorescência é do tipo espiga e
pode medir 3,5 metros de altura. Ela apresenta brácteas de cor avermelhada e
flores delicadas, com estames longos, e cor branco-creme ou amarelas, muito
atrativas para abelhas e beija-flores.
Esta planta espetacular é cada vez mais popular no
paisagismo tropical e contemporâneo. Sua forma escultural, seu porte e cores
vibrantes a tornam um elemento de impacto no jardim, seja utilizada isolada ou
em grupos. Sua beleza tropical se destaca entre as rochas e em conjunto com
outras espécies de bromélias. Também pode ser plantada em vasos.
Planta tipicamente tropical, a bromélia-imperial
aprecia a umidade e o calor, mas, por ser originária de regiões serranas do Rio
de Janeiro, é capaz de tolerar geadas leves. É uma planta rústica, resistente
ao vento e à maioria das pragas e doenças. Multiplica-se por sementes e por
separação das mudas formadas entorno da planta mãe.