domingo, 11 de novembro de 2012

Plantas ornamentais - Meia sombra

Comigo-ninguém-pode

Nome Científico: Dieffenbachia amoena
Nomes Populares: Comigo-ninguém-pode, Difembáquia
Família: Araceae
Categoria: Folhagens
Clima: EquatorialSubtropicalTropical
Origem: América Central
Altura: 0.6 a 0.9 metros0.9 a 1.2 metros
Luminosidade: Luz DifusaMeia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
Rodeada de superstições, a comigo-ninguém-pode, é indicada para quem quer afastar o mau-olhado. Diz-se que absorve as energias negativas das pessoas mal intencionadas. Sua folhagem muito ornamental é composta de folhas grandes e brilhantes, com manchas rajadas de branco ou amarelo. Atualmente há diversas novas variedades, com padrões diferentes, sendo desenvolvidas para o mercado consumidor. Se bem adaptada, produz flores discretas e no verão.
Ficam muito bem em vasos em ambientes internos ou em bordaduras e maciços, protegidas por muros e árvores. Deve-se atentar para crianças pequenas e animais domésticos pois é uma planta bastante tóxica. Multiplica-se por estaquia.


Léia rubra

Nome Científico: Leea rubra
Sinonímia: Leea coccinea, Leea polyphylla, Leea brunoninan, Leea linearifolia
Nomes Populares: Léia-rubra, Léia-vermelha
Família: Vitaceae
Categoria: ArbustosArbustos Tropicais,Cercas VivasFolhagens
Clima: EquatorialTropical
Origem: ÁsiaBirmâniaÍndiaMalásia
Altura: 1.2 a 1.8 metros1.8 a 2.4 metros
Luminosidade: Meia SombraSombra
Ciclo de Vida: Perene
A léia-rubra é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e folhagem bronzeada muito decorativa. Seu porte é médio, podendo alcançar 2,5 metros de altura e 1,5 metros de diâmetro. A ramagem é roxa, ramificada e esparsa, dando um charmoso aspecto informal ao arbusto. A léia-rubra é uma planta bastante interessante para colorir locais semi-sombreados, como renques junto a muros, ou sob a copa das árvores. Isolada, presta-se como uma excelente folhagem, em vasos, adornando ambientes internos bem iluminados, assim como varandas e sacadas protegidas dos ventos fortes. Pode ser cultivada na sombra, mas torna-se mais suscetível a doenças e pragas. Multiplica-se por sementes, divisão de touceiras e estaquia dos ramos.


Murta de cheiro

Nome Científico: Murraya paniculata
Nomes Populares: Murta-de-cheiro, Dama-da-noite, Jasmim-laranja, Murta, Murta-da-índia, Murta-dos-jardins
Família: Rutaceae
Categoria: ArbustosÁrvoresÁrvores OrnamentaisCercas Vivas
Clima: ContinentalMediterrâneoSubtropical,Tropical
Origem: ÁsiaÍndiaMalásia
Altura: 4.7 a 6.0 metros6.0 a 9.0 metros
Luminosidade: Meia SombraSol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A murta-de-cheiro é sensível a cochonilhas, pulgões, nematódios, mosca-branca e clorose férrica. Além disso é hospedeira do psilídeo Diaphorina citri, transmissor do Greening dos Citros (doença causada pela bactéria Candidatus Liberibacter americanus). Esta doença causa sérios prejuízos econômicos à citricultura, motivo que levou algumas cidades a realizarem programas de erradicação da murta-de-cheiro do paisagismo urbano e rural. Devido a facilidade de propagação pode tornar-se invasiva.
Podas de formação e desfolhamento na primavera estimulam a renovação da folhagem e adensamento da planta. Aprecia o clima tropical, subtropical e mediterrâneo, tolerando o frio moderado, sem no entanto tolerar geadas fortes. Adubações semestrais e suplementação com quelatos de ferro ajudam a prevenir a clorose férrica e fortificam a planta. Multiplica-se por sementes e por estaquia dos ramos semi-lenhosos.


Pleomele

Nome Científico: Dracaena reflexa
Nomes Populares: Pleomele, Dracena-malaia, Pau-d'água
Família: Ruscaceae
Categoria: ArbustosArbustos Tropicais,Cercas Vivas
Clima: EquatorialSubtropicalTropical
Origem: ÁfricaIlhas Mascarenhas,Madagascar
Altura: 1.8 a 2.4 metros2.4 a 3.0 metros
Luminosidade: Luz DifusaMeia SombraSol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A pleomele é uma planta tropical muito vistosa e de crescimento moderado. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques. Elas são rústicas e quando podadas corretamente podem formar ótimas cercas vivas. Envasadas, elas podem ser utilizadas em ambientes internos, onde são muito apreciadas na decoração por sua beleza e tolerância às condições de baixa luminosidade. No entanto, esta tolerância deve ser sempre testada e é sabido que as pleomeles não variegadas são um pouco mais resistentes que as formas variegadas. Na dúvida o crescimento da planta deve ser monitorado, pois caso ela comece a perder as folhas e estiolar (crescer muito rápido em altura) é sinal de que está faltando luz.
A pleomele é uma das plantas recomendadas para purificação do ar em interiores, de acordo com a Plants for Clean Air Council (PCAC), organização que resultou de um projeto de pesquisa originalmente conduzido pela NASA em conjunto com a Associação de Empreiteiros de Paisagismos dos Estados Unidos. A pleomele é considerada eficiente na remoção de compostos tóxicos do ar como formaldeído, benzeno, tolueno, xileno e tricloroetileno.
A pleomele é tipicamente tropical, apreciando o calor e a umidade. Apesar de crescerem sob sol pleno em regiões subtropicais, elas preferem condições de luz filtrada ou meia-sombra, principalmente quando cultivadas em regiões mais quentes e ensolaradas. Ela deve ser fertilizada quinzenalmente durante a primavera e verão. É sensível ao frio intenso, a geadas e a salinidade de regiões litorâneas; e tolerante a curtos períodos de estiagem. Quando mudada bruscamente de ambiente, ela pode se ressentir, perdendo parte das folhas. Multiplica-se facilmente por estaquia de ramos lenhosos, semi-lenhosos e ponteiros.


Cróton

Nome Científico: Codiaeum variegatum
Nomes Populares: Cróton, Folha-imperial, Louro-variegado
Família: Euphorbiaceae
Categoria: ArbustosArbustos Tropicais
Clima: EquatorialSubtropicalTropical
Origem: Ásia
Altura: 0.9 a 1.2 metros1.2 a 1.8 metros1.8 a 2.4 metros2.4 a 3.0 metros
Luminosidade: Meia SombraSol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O cróton é uma planta arbustiva de folhagem muito exuberante. Ele apresenta caule de textura semi-lenhosa a lenhosa e seiva leitosa tóxica.
As manchas coloridas podem ser simplesmente pintalgadas, ou cobrirem as bordas, o centro e as nervuras das folhas. O porte do cróton pode alcançar 2-3 metros de altura. As flores têm pouca importância ornamental.
Os crótons se prestam para utilização como planta isolada, ganhando grande destaque, ou na forma de cercas-vivas, que devem ter um aspecto natural, sem podas geométricas. Em composições com outras plantas também é excelente devido ao belo contraste que sua folhagem proporciona. Pode ser cultivada em interiores, desde que receba muita luz e umidade, não se adaptando ao ar-condicionado.
Devem ser cultivados sob sol pleno ou sombra-parcial em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tipicamente tropical, o cróton não é tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por estaquia e alporquia. Utilize sempre luvas para manipular esta planta, pois sua seiva pode provocar irritações na pele.


Lírio-da-paz

Nome Científico: Spathiphyllum wallisii
Nomes Populares: Lírio-da-paz, Bandeira-branca, Espatifilo
Família: Araceae
Categoria: Flores PerenesForrações à Meia Sombra
Clima: EquatorialSubtropicalTropical
Origem: América do SulColômbiaVenezuela
Altura: 0.4 a 0.6 metros
Luminosidade: Luz DifusaMeia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
Deve ser cultivada sempre à meia sombra, em substrato rico em matéria orgânica, com boa drenagem. Adubações anuais e regas frequentes garantem o visual do lírio-da-paz. Não tolera o frio. Multiplica-se por divisão das touceiras.
Planta tóxica.


Ráfis

Nome Científico: Rhapis excelsa
Nomes Populares: Palmeira-rápis, Jupati, Palmeira-dama, Palmeira-ráfia, Ráfis, Rápis
Família: Arecaceae
Categoria: ArbustosCercas VivasPalmeiras
Clima: EquatorialSubtropicalTropical
Origem: ÁsiaChina
Altura: 1.2 a 1.8 metros1.8 a 2.4 metros2.4 a 3.0 metros
Luminosidade: Luz DifusaMeia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
A palmeira-rápis aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento. Regas regulares em substratos muito bem drenados são ideais para o seu cultivo em climas quentes. Leves adubações anuais são o suficiente para plantas cultivadas em ambientes internos. Não tolera geadas, ambientes muito secos ou com ar condicionado por tempo prolongado. Aprecia o clima ameno. Multiplica-se por sementes e divisão das touceiras.


Chifre-de-veado

Nome Científico: Platycerium bifurcatum
Nomes Populares: Chifre-de-veado, Samambaia-chifre-de-veado
Família: Polypodiaceae
Categoria: Folhagens
Clima: EquatorialOceânicoSubtropical,Tropical
Origem: AustráliaIlhas da SondaNova CaledôniaNova GuinéOceania
Altura: 0.4 a 0.6 metros
Luminosidade: Luz DifusaMeia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
O chifre-de-veado é uma planta epífita, da família das samambaias, com dois tipos distintos de folhas:
  • Folhas da base: Folhas arredondadas que nascem verdes mas que com o tempo tornam-se amarronzadas, de fina espessura e que se aderem ao substrato.
  • Folhas normais: Folhas mais espessas e firmes, ficam muito grandes e se bifurcam como os chifres dos veados.

Planta muito ornamental, deve ser cultivada em substratos para epífitas, à meia-sombra e com muita umidade. Bastante rústica e tolerante ao frio. No paisagismo presta-se para uso isolado ou em composição com outras epífitas, em muros ou árvores. Deve ser plantada preferencialmente na vertical. Multiplica-se pela separação das mudas que se formam próximo à planta mãe.



Orquídea-bambu

Nome Científico: Arundina graminifolia
Nomes Populares: Orquídea-bambu, Arundina
Família: Orchidaceae
Categoria: Flores PerenesOrquídeas
Clima: EquatorialSubtropicalTropical
Origem: ÁsiaBirmânia
Altura: 0.9 a 1.2 metros1.2 a 1.8 metros1.8 a 2.4 metros
Luminosidade: Meia SombraSol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Orquídea terrestre bastante rústica, a arundina, como também é chamada, se encaixa perfeitamente no estilo dos jardins tropicais e contemporâneos. Apresenta caule juncoso, formando grandes massas que crescem até uma altura de 2 m. 
A orquídea-bambu pode ser utilizada como bordadura, renques, ou isolada no jardim, assim como em vasos e jardineiras, sozinha ou compondo com outras plantas.
Floresce mais intensamente em regiões de clima tropical e equatorial. Não tolera geadas. Multiplica-se pela divisão das touceiras ou por estacas-ponteiro obtidas das brotações laterais das hastes.


Bromélia-imperial

 Nome Científico: Alcantarea imperialis
Nomes Populares: Bromélia-imperial, Bromélia-gigante
Família: Bromeliaceae
Categoria: Bromélias
Clima: EquatorialOceânicoSubtropicalTropical
Origem: América do SulBrasil
Altura: 0.9 a 1.2 metros
Luminosidade: Meia SombraSol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
De crescimento moderado, ela pode levar 10 anos para atingir o porte adulto e florescer. Sua inflorescência é do tipo espiga e pode medir 3,5 metros de altura. Ela apresenta brácteas de cor avermelhada e flores delicadas, com estames longos, e cor branco-creme ou amarelas, muito atrativas para abelhas e beija-flores.
Esta planta espetacular é cada vez mais popular no paisagismo tropical e contemporâneo. Sua forma escultural, seu porte e cores vibrantes a tornam um elemento de impacto no jardim, seja utilizada isolada ou em grupos. Sua beleza tropical se destaca entre as rochas e em conjunto com outras espécies de bromélias. Também pode ser plantada em vasos.
Planta tipicamente tropical, a bromélia-imperial aprecia a umidade e o calor, mas, por ser originária de regiões serranas do Rio de Janeiro, é capaz de tolerar geadas leves. É uma planta rústica, resistente ao vento e à maioria das pragas e doenças. Multiplica-se por sementes e por separação das mudas formadas entorno da planta mãe.

Um comentário:

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